INSTITUTO BÍBLICO CRISTÃO: 2018

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

O PROFETA ELIAS



O PROFETA ELIAS
A História do Profeta Elias
O profeta Elias foi um dos homens mais conhecidos da Bíblia, citado tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. A história de Elias possui um papel muito ativo na narrativa bíblica. Através deste, conheceremos o que a Bíblia nos diz acerca de quem foi Elias.

A História de Elias
O profeta Elias viveu no século 9 antes de Cristo, durante os reinados de Acabe e Acazias, no reino do norte. Lembrando que em sua época o povo de Israel havia se divido em dois reinos. Judá era o reino do sul com capital em Jerusalém, e Israel era o reino do norte com capital em Samaria. Saiba mais sobre os reis de Israel e os reis de Judá.

A Bíblia não revela nada sobre a vida pessoal e familiar do profeta Elias. Sabemos apenas que ele era um Tisbita que morava na terra de Gileade, a leste do Rio Jordão. O nome Elias significa “Jeová é Deus”.

O ministério do Profeta Elias
O ministério do profeta Elias está registrado nos livros de 1 e 2 Reis (1 Reis 17-2 Reis 2). Seu ministério começa sem muita introdução, e termina com a descrição de sua ascensão ao céu.

Elias profetizou numa época muito difícil da História do povo de Israel do ponto de vista religioso. No tempo de Elias, o reino do norte havia alcançado sua melhor posição econômica desde que havia ocorrido a separação do reino após a morte de Salomão.

O rei Onri (885-874 a.C.) procurou estabelecer boas relações com as nações vizinhas. Ele casou seu filho, Acabe, com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônicos. Esse casal introduziu em Israel a adoração ao deus Baal de Tiro e Sidom. Acabe se encarregou até de construir um templo para Baal em Samaria (1 Reis 16:32).

Nesse contexto turbulento de idolatria e paganismo, Elias foi chamado para servir como porta voz de Deus. Ele recebeu a responsabilidade de lembrar aos israelitas que eles eram o povo do Senhor.

O ministério de Elias pode ser organizado em seis importantes episódios:

O aviso acerca da seca eminente e seu isolamento;
A luta no Monte Carmelo onde enfrentou os profetas de Baal;
A fuga para Horebe;
O episódio envolvendo Nabote;
A profecia acerca de Acazias;
Sua translação ao céu.
A seguir, conheceremos os detalhes mais importantes de cada um destes seis episódios que marcaram o ministério do profeta Elias.

Elias profetiza uma grande seca
Em 1 Reis 17, temos o registro, sem qualquer introdução, das atividades do ministério do profeta Elias. Na ocasião, o profeta Elias anunciou que haveria uma grande seca. Devemos lembrar que Baal era o deus da vida e da fertilidade. Logo, tal seca representava um ataque direto à suposta capacidade desse ídolo de controlar as condições do tempo.

Após essa profecia, Elias recebeu recomendações divinas para que se retirasse para o oriente, escondendo-se junto ao ribeiro de Querite. Nesse lugar, Elias foi sustentado milagrosamente. A água vinha do próprio ribeiro, e o pão e carne eram trazidos por corvos (1 Reis 17:2-6).

A viúva de Sarepta
Após o ribeiro secar por conta da severa seca, Elias foi instruído a ir até Sarepta, que é de Sidom. Lá ele seria sustentado por uma viúva (1 Reis 17:9). Num primeiro instante imagina-se que a viúva que sustentaria o profeta seria uma mulher de pose. Entretanto, a sequência do texto bíblico nos revela a situação precária em que aquela mulher vivia (1 Reis 17:10-12).

De forma milagrosa e providencial, Deus multiplicou a reserva de farinha e azeite da viúva até que a chuva voltasse a cair sobre a terra (1 Reis 17:14). Ainda no mesmo capítulo, temos o registro da enfermidade que acometeu o filho da viúva e o acabou matando.

A expressão “Que tenho eu contigo, homem de Deus?“, demonstra que aquela mulher associou a visita do profeta Elias com a enfermidade do seu filho. Ele pensava que a presença do profeta como um homem de Deus, havia atraído a atenção divina para o seu pecado (1 Reis 17:18).

Aquele acontecimento serviria como uma grande prova da identidade de Elias como profeta do Senhor. Elias orou a Deus e o filho da viúva foi restaurado à vida novamente (1 Reis 17:19-22).

Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo
Durante o período da seca profetizada poe Elias, a fome castigou Samaria. Nesse período Jezabel mandou matar os profetas do Senhor. Porém, havia um homem chamado Obadias, oficial de Acabe, que consegui esconder alguns profetas. Obadias também foi o responsável em intermediar um encontro entre Elias e Acabe.

Acabe culpava Elias da miséria em Israel, mas o profeta deixou claro que ele e sua família é que eram os verdadeiros culpados. Eles tinham pecado contra o Senhor, especialmente por causa da idolatria (1 Reis 18:17,18). Então o profeta Elias convocou todo Israel a comparecer no Monte Carmelo. Naquele lugar confrontaria os profetas de Baal sustentados por Jezabel. Saibam quem eram os profetas de Baal.

Os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Aserá foram até o monte. Ali, dois sacrifícios seriam apresentados, um pelos pagãos e outro pelo profeta do Senhor. Ninguém poderia queimar os sacríficios, pois o fogo deveria surgir de forma sobrenatural. O verdadeiro Deus seria aquele que queimasse o sacrifício.

Os profetas de Baal fizeram tudo o que puderam, mas nada aconteceu. Elias então consertou o altar do Senhor que estava quebrado, e pediu que derramassem água sob o holocausto. O profeta Elias clamou ao Senhor, e Deus respondeu com fogo que consumiu o holocausto (1 Reis 18:23-38).

Todo povo de Israel reconheceu que “Jeová é Deus”. Naquele dia os profetas de Baal foram mortos e uma grande chuva caiu sobre Israel. Havia chegado ao fim o período de seca conforme Elias havia anunciado (1 Reis 18:40,41).

Nesse episódio também encontramos mais uma demonstração do poder de Deus na vida do profeta Elias. Ele foi capaz de correr à frente da carruagem de Acabe por todo o caminho até Jezreel. Isto representava uma distância de 30 a 35 quilômetros do local onde estavam.

A fuga para Horebe
Após ser ameaçado por Jezabel, Elias fugiu em direção ao sul. Esse foi um momento de profundo desamino na vida do profeta. Inclusive, ele chegou a desejar a morte (1 Reis 19:1-4). Entretanto, ele foi divinamente alimentado com pão e água e instruído a seguir em direção a Horebe, o monte de Deus. A caminhada durou quarenta dias e quarenta noites, e o profeta foi sustentado apenas pela refeição que havia comido.

O Monte Horebe foi o local onde o Deus da aliança de Moisés se fizera conhecido. Isto indica que a volta de um profeta leal a Deus àquele lugar era muito significativa. No Monte Horebe Deus deu nova visão e novas instruções ao profeta Elias. Ali ele recebeu três incumbências:

Ungir Hazael como rei da Síria;
Ungir Jeú como rei de Israel;
Ungir Eliseu como seu sucessor.
Vale mencionar que a comissão acerca de Hazael e Jeú foi complementada por Eliseu, já que a ascensão de ambos aos tronos da Síria e de Israel, respectivamente, é registrada no ministério de Eliseu.

O profeta Elias e a vinha de Nabote
Em 1 Reis 21, encontramos mais um grande confronto entre o Profeta Elias e a família real. Jezabel havia planejado a execução de Nabote que não queria abrir mão de sua vinha em favor de Acabe. Além disso, eles haviam ignorado o direito à herança da terra que era garantido na nação de Israel.

O Profeta Elias anunciou o juízo divino sobre Acabe e Jezabel, dando detalhes sobre suas mortes e avisando que sua casa seria destruída. Como Acabe se arrependeu, o Senhor adiou por uma geração a destruição da sua dinastia (1 Reis 21:29), mas Acabe e Jezabel tiveram mortes desonrosas conforme a profecia (1 Reis 22:37,38; 2 Reis 9:10,34-37).

A profecia contra Acazias
Acazias subiu ao trono de Israel, sucedendo a Acabe, seu pai (1 Reis 22:52). Em uma determinada ocasião, Acazias sofreu um acidente que o deixou aleijado. Prontamente ele tentou buscar auxílio no deus pagão, ironicamente chamado de Baal-Zebude, que significa “Senhor das Moscas”. Esse era um trocadilho que ridicularizava o nome Baal-Zebul, que significa “Senhor, o Príncipe”.

Acazias desejava saber se poderia se recuperar de seu problema. Mas Elias interceptou os mensageiros de Acazias, e ordenou que voltassem ao rei avisando-o que ele havia ignorado o Deus de Israel e que certamente morreria.

Revoltado, Acazias deu ordens para que o profeta Elias fosse preso. Ele enviou um capitão com cinquenta soldados ao encontro de Elias que estava no cume do monte. No entanto, todos eles acabaram consumidos pelo fogo que desceu do céu.

Acacazias enviou outro capitão com cinquenta soldados, e também foram consumidos com fogo. Insistente, Acazias enviou mais um capitão com seus soldados. Este último capitão subiu ao encontro de Elias e suplicou por sua vida e pela vida seus soldados.

O profeta Elias então o acompanhou e foi à presença do rei para transmitir pessoalmente a sua mensagem. Assim como Elias havia predito, Acazias não se recuperou e morreu (2 Reis 1).

Elias é levado ao céu
O final do ministério de Elias está registrado em 2 Reis 2. Eliseu, e alguns outros profetas, perceberam que o ministério do profeta Elias estava chegando ao fim, e que ele os deixaria. Por algumas vezes Elias tentou se distanciar, mas Eliseu insistiu em acompanhá-lo.

É importante lembrar que Eliseu já havia sido vocacionado para suceder o profeta Elias (1Reis 19:16,19-21). Elias e Eliseu foram a vários lugares juntos. Depois de um milagre realizado no Jordão o qual teve suas águas divididas, Eliseu pediu uma porção dobrada do espírito do seu mestre.

Essa era uma referência ao direito de primogenitura praticado nas famílias israelitas. Em Israel, o filho primogênito recebia a porção dobrada da herança da família. Além disso, ele tinha o direito de suceder o patriarca da casa (Gênesis 25:31; Deuteronômio 21:17). Em outras palavras, Eliseu estava desejando se tornar o principal herdeiro espiritual de Elias. Ele não queria ser exatamente duas vezes mais “poderoso” do que o profeta, como muitas pessoas imaginam.

Eliseu fez um pedido muito ousado. Elias lhe respondeu que não cabia a ele, e sim a Deus, decidir se o pedido de Eliseu seria atendido. A sequência do texto bíblico nos informa que a concessão desse pedido de Eliseu foi garantida. Eliseu viu Elias ascender ao céu em um rodamoinho escoltado num “carro de fogo com cavalos de fogo” (2 Reis 2:11).

Elias no Antigo Testamento
Além dos livros de 1 e 2 Reis onde sua história está registrada, o profeta Elias aparece em outras duas referências no Antigo Testamento. Em 2 Crônicas 21:12-15 temos notícias de que Elias enviou uma carta ao rei de Judá, Jeorão. Vale lembrar que o ministério de Elias se concentrou principalmente no reino do norte.

Jeorão havia sucedido seu pai, o rei Josafá, e foi repreendido por ter decidido seguir o padrão idólatra dos reis do reino do norte (Israel), ignorando o caminho do temor e da obediência a Deus, e se distanciando do que fora feito por Asa e por Josafá.

Há também uma referência a Elias no livro Malaquias 4:5. O profeta é mencionado como precursor do “grande e terrível Dia do Senhor“. Alguns acreditam que essa profecia conecta Elias as duas testemunhas do Apocalipse. Porém, o próprio Jesus indicou que se trata de uma referência ao ministério de João Batista (cf. Mateus 17:10-13; Marcos 9:11-13; Lucas 1:13,17). Particularmente creio que a última interpretação é a mais coerente com o texto bíblico.

O Antigo Testamento menciona três outros homens com o mesmo nome de Elias. O primeiro foi um benjamita (1 Crônicas 8:27,28). Os outros dois foram um sacerdote e um filho de um sacerdote que casaram com mulheres gentílicas (Esdras 10:21,26).

O profeta Elias no Novo Testamento
Elias é mencionado várias vezes nos livros do Novo Testamento, principalmente em relação à identificação de seu ministério com o de João Batista. Entretanto, a menção mais extraordinária de Elias no Novo Testamento é no episódio da transfiguração de Jesus. O profeta apareceu junto de Moisés ao lado de nosso Senhor (Mateus 17:1-3; Marcos 9:4).

Ainda no Novo Testamento, o apóstolo Paulo citou o profeta Elias (Romanos 11:2-4), e Tiago, em sua epístola, também mencionou o profeta ao fazer uma exposição sobre a importância da oração (Tiago 5:17,18).

CONTINUA 

Leia também  A CURA PARA AS DOENÇAS

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA

O SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA 
Prevenção ao suicídio na adolescência  
Quando um adolescente comete suicídio na adolescência, todos são afectados. Os membros da família, amigos, colegas, vizinhos e às vezes até mesmo as pessoas que não sabiam bem o que o adolescente estava a passar podem ficar com sentimentos de tristeza, confusão e culpa, no sentido de que se só eles tivessem feito algo diferente, o suicídio poderia ter sido evitado.

Portanto, é importante compreender as forças que podem levar adolescentes ao suicídio e saber como ajudar.

Sobre o suicídio adolescente
As razões por trás de uma tentativa de suicídio na adolescência pode ser complexa. Embora o suicídio seja relativamente raro entre as crianças, a taxa de suicídios e tentativas de suicídio aumenta tremendamente durante a adolescência. O suicídio é a terceira principal causa de morte de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), superada apenas por acidentes e homicídios.

suicidio adolescencia

O risco de suicídio aumenta drasticamente quando as crianças e adolescentes tem acesso a armas de fogo em casa, e quase 60% de todos os suicídios nos Estados Unidos estão comprometidos com uma arma. Por isso, qualquer arma que possua em sua casa deve estar descarregada, bloqueada e mantida fora do alcance de crianças e adolescentes. As munições devem ser guardadas e trancadas num compartimento, as chaves desse compartimento devem ser guardadas numa área diferente daquela onde você armazena as suas chaves habituais. Manter sempre a chave de qualquer arma de fogo fora do alcance de crianças e adolescentes, está a prevenir possíveis danos.

As taxas de suicídio diferem entre rapazes e raparigas. As raparigas pensam na tentativa de suicídio cerca de duas vezes mais que os rapazes, e tendem a ter uma tentativa de suicídio por overdose, drogas ou cortes. No entanto, os rapazes morrem por suicídio cerca de quatro vezes mais do que as raparigas, talvez porque eles tendem a utilizar métodos mais letais, tais como armas de fogo, enforcamento, ou saltando de edifícios.

Quais os adolescentes que estão em risco de suicídio?
Pode ser difícil lembrar como era ser um adolescente, preso naquela área cinzenta entre a infância e a idade adulta. Pode ser um período de grande confusão e ansiedade. Há pressão para se ajustar socialmente, para acabar os estudos, e agir de forma responsável. Há o despertar de sentimentos sexuais, a crescente auto-identidade, e uma necessidade de autonomia que muitas vezes entra em conflito com as regras e expectativas criadas por outros.

Um adolescente com uma rede de apoio adequado de amigos, família, afiliações religiosas, grupos, ou atividades extracurriculares pode ser a saída para lidar com as frustrações cotidianas. Mas muitos jovens não acreditam que eles a têm e sentem-se desligados e isolados da família e dos amigos.

Causas de suicídio na adolescência:

Um distúrbio psicológico, especialmente depressão, transtorno bipolar, e álcool e uso de drogas (na verdade, cerca de 95% das pessoas que morrem por suicídio tem um transtorno psicológico no momento da morte)
Sentimentos de angústia, irritabilidade ou agitação
Sentimentos de desesperança e de inutilidade que frequentemente acompanham a depressão (um adolescente, com problemas na escola,ou que é dominado pela violência em casa, ou que esteja isolado pode experimentar tais sentimentos)
Uma tentativa de suicídio anterior
História familiar de depressão ou suicídio (doenças depressivas podem ter um componente genético)
Abuso físico ou sexual
Falta de uma rede de apoio, más relações com os pais ou colegas, e sentimentos de isolamento social
Lidar com a homossexualidade numa família, comunidade ou ambiente escolar que não apoie essas diferenças
Estes são fatores que aumentam o risco de suicídio na adolescência, estes adolescentes estão num risco aumentado de suicídio.

Sinais de alerta de suicídio
O suicídio entre adolescentes muitas vezes ocorre após um evento stressante, tais como uma falha percebida na escola, uma relação que acabou, o falecimento de um ente querido, um divórcio, ou um grande conflito familiar.

Um adolescente que está pensando em suicídio pode:

Falar sobre o suicídio ou morte em geral
Falar em “ir embora”
Falar de um sentimento de desespero ou de se sentir culpado
Afastar-se dos amigos ou da família
Perder o interesse nas coisas que normalmente gostava muito de fazer
Ter dificuldade em concentrar-se ou pensar claramente
Mudar os hábitos de comer e dormir
Ter um comportamento autodestrutivo (álcool, drogas ou conduzir muito rápido, por exemplo)
O que os pais podem fazer sobre o suicídio?
A maioria dos adolescentes que cometem tentativa de suicidio, foi-lhes dado algum tipo de aviso. Portanto, é importante que os pais conheçam os sinais de alerta para que as crianças que poderiam ser suicidas possam conseguir a ajuda que precisam.

Veja e ouça
Mantenha um olhar atento sobre um adolescente que parece deprimido e afastado. Quando boas notas passam para más notas, por exemplo, pode sinalizar que se passa algo com o adolescente.

É importante manter as linhas de comunicação abertas e manifestar a sua preocupação, apoio e amor. Se seu filho adolescente confia em você, mostre que você leva a sério essas preocupações. Uma briga com um amigo/a pode não parecer grande coisa para você, mas para um adolescente pode fazer muito sentido. Não apoiar o adolescente sobre o que se está passando, pode aumentar a sua sensação de desesperança.

Se o adolescente não se sente confortável falando com você, sugira uma pessoa mais neutra, como um outro parente, um membro da igreja, um conselheiro da escola, ou o médico do seu filho.

Perguntas
Alguns pais são relutantes em perguntar aos adolescentes se tem pensado sobre o suicídio ou ferir-se. Alguns temem que, ao perguntar, eles vão plantar a idéia de suicídio na cabeça de seu filho adolescente.

É sempre uma boa idéia pedir, apesar de fazê-lo pode ser difícil. Às vezes isso ajuda a explicar por que você está pedindo. Por exemplo, você poderia dizer: “Eu tenho notado que você tem falado muito sobre querer ser morto. Tem tido pensamentos sobre tentar se matar?”

Obter Ajuda
Como pedir ajuda
Se você sabe que o seu filho está pensando em suicídio, procure ajuda imediatamente. O seu médico pode encaminhá-lo a um psicólogo ou psiquiatra, hospital local ou um departamento de psiquiatria que pode fornecer uma lista dos médicos na sua área prontos para ajudar. A Sua associação local de saúde mental ou a sociedade médica do condado também pode fornecer ajuda.

Como ajudar adolescentes com pensamentos suicidas
Se o adolescente está em uma situação de crise, o serviço de emergência local pode conduzir a uma avaliação psiquiátrica abrangente e encaminhá-lo para os recursos apropriados. Se você está inseguro sobre se você deve levar o seu filho para a sala de emergência, contacte o seu médico para o ajudar.

Se você já tem agendada uma consulta com um profissional de saúde mental, certifique-se de manter o compromisso, mesmo se o adolescente diz que ele ou ela está se sentindo melhor. Os pensamentos suicidas tendem a ir e vir, no entanto, é importante que o adolescente obter ajuda para desenvolver as habilidades necessárias para diminuir a probabilidade de que os pensamentos e comportamentos suicidas vão surgir novamente, se surge uma crise.

Se o adolescente se recusa a ir para tratamento, discuta isso com o profissional de saúde mental, e considere participar na sessão e trabalhar com o médico para se certificar de que o seu filho adolescente tem acesso à ajuda necessária. O médico também pode ser capaz de ajudá-lo a criar estratégias para ajudar o seu filho adolescente a obter ajuda.

Lembre-se que todos os conflitos em curso entre mãe e filho pode alimentar o fogo de uma adolescente que está se sentindo isolados, incompreendido, desvalorizado, ou suicida. Obtenha ajuda e resolva o assunto de uma maneira construtiva. Também deixe o profissional de saúde mental saber se existe um histórico de depressão, abuso de substâncias, violência familiar, ou outros stresss em casa, como um ambiente contínuo de crítica.

Ajudar os adolescentes a enfrentar a perda devido ao suicídio
O que você deve fazer se alguém, talvez um amigo ou um colega, tentou ou cometer suicídio?

Primeiro, reconhecer muitas emoções do seu filho. Alguns adolescentes dizem que se sentem culpados, principalmente aqueles que sentiram que poderiam ter interpretado as ações do seu amigo e palavras melhor.

Outros dizem que se sentem irritados com a pessoa que cometeu ou tentou suicídio por ter feito algo tão egoísta. Ainda outros dizem que não sentem emoções fortes. Todas essas reações são adequadas; enfatizar a sua adolescência que não existe maneira certa ou errada de sentir.

Como lidar com alguém que tentou suicídio
Quando alguém tenta o suicídio e sobrevive, as pessoas podem ter medo ou desconforto em falar com ele ou com ela sobre isso. Informe o seu adolescente para resistir a esta vontade, este é um momento em que uma pessoa absolutamente precisa para se sentir conectado aos outros.

Muitas escolas tem conselheiros especiais para falar com os alunos e ajudá-los a lidar com a situação. Se o adolescente está lidando com um amigo ou colega de suicídio, incentive-o a fazer uso desses recursos ou para falar com você ou outro adulto de confiança.

Se você perdeu uma criança devido ao suicídio
Para os pais, a morte de uma criança está entre as perdas mais dolorosas que se possa imaginar. Para os pais que perderam um filho devido a um suicídio, a dor e o sofrimento de quem perdeu um filho por suicídio pode ser intenso.

Embora esses sentimentos não possam desaparecer completamente, os sobreviventes de suicídio podem tomar providências para iniciar o processo de cura.

Ajuda para a família com membro suicida
Manter contato com os outros. O suicídio pode ser uma experiência má que pode isolar os membros da família porque os amigos muitas vezes não sabem o que dizer ou como ajudar. Procure apoio de pessoas para conversar sobre o seu filho e seus sentimentos, se aqueles ao seu redor parecerem desconfortáveis em iniciar a conversa e pedir sua ajuda.
Lembre-se que os membros da família, estão sofrendo também, e que toda a gente expressa pesar em sua própria maneira. Seus outros filhos, em particular, pode tentar lidar com sua dor sozinho. Ser uns para os outros através das lágrimas, raiva e silêncios, pode ajudar.
Os aniversários e feriados podem ser difíceis. Dias importantes e feriados, muitas vezes despertam um sentimento de perda e ansiedade. Nesses dias, faça o melhor para suas necessidades emocionais, vá ter com a sua família ou amigos, ou planeie um dia calmo, de reflexão.
Entenda que é normal sentir-se culpado e questionar como isso pode ter acontecido, mas também é importante perceber que você nunca pôde obter as respostas que você procura. A cura realiza-se ao longo do tempo chegando a um ponto do perdão – tanto para o seu filho como para si mesmo.
O aconselhamento e grupos de apoio podem desempenhar um papel enorme em ajudar você a perceber que você não está sozinho.

O fato é que o número do suicídio aumenta a cada ano, principalmente entre os jovens.
Fatores que geralmente estão relacionados ao suicídio:

Drogadição;

Doenças;

Experiência com a humilhação e rejeição;

Fracasso nos estudos e no trabalho;

Ter sofrido abuso sexual e físico;

Ausência de apoio social;

Experiência com discriminação;

Álcool – o uso abusivo acompanhado de estresse provocado por problemas pessoais;

Situações estressoras (morte de ente querido, divórcio, traumas);

Desemprego ou rebaixamento da classe econômica  –  a queda na situação social aumenta o risco;

Baixa autoestima;

Exposição ao suicídio de outras pessoas.
Histórico de suicídio na familia  –  Se  uma  pessoa da família cometeu o suicídio, o risco é maior de outro  integrante vir a fazer o mesmo (inclusive na mesma data). Se um irmão tentou o suicídio o risco aumenta ainda mais para o ente mais próximo. Ocorre da genética tmbém contribuir para a tentativa de morte.

Fantasiar a morte e o desejo de vingança

As pessoas que pensam em cometer o suicídio têm fantasias do  que aconteceria e quais as consequências de sua morte.

No meio disto pode estar presente o desejo de vingança e punição.

 O que é sentido é expresso por meio de deixar uma carta explicando os motivos ou culpando alguém.

Quem comete o suicídio muitas vezes não quer morrer

Parece uma incoerência não é mesmo?

Como alguém que se mata não quer morrer?

Muitas pessoas se matam porque querem fugir da situação que não há mais controle.

Então, o suicídio surge como uma única forma de exterminar o problema. Tanto que se a solução ocorresse a pessoa desistiria do ato.

 Outros querem morrer mesmo, porque desistiram de tudo.

 Há ainda aqueles que gostariam de reencontrar entes queridos que já se foram.

A faixa etária e o suicídio

O suicídio pode ocorrer em adolescentes, adultos,  idosos, crianças (há relatos de crianças entre 2 a 5 anos de idade).

Os idosos por sua vez tentam o suicídio com menos frequência do que os mais novos, porém são  eles que têm mais êxito em seus propósitos.

Estudos apontam que o  idoso  tenta  o  suicídio no momento em que se vê  sem nenhum apoio,  deprimido  e com a saúde abada.

Mas independente da faixa etária os homens são os que mais se matam,  enquanto que  as  mulheres são as que mais tentam.

Os homens praticam de forma  mais  agressiva  e  sem reversão como armas de fogo e enforcamento.

As mulheres escolhem outras formas menos severas, na maioria das vezes por meio de overdose de medicamentos.

  A saúde e o risco de suicídio

Pesquisas  mostram que  alguns problemas de  saúde aumentam o  risco de suicídio  como a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), esclerose múltipla, doença cardiovascular, traumatismo craniano, coreia de Huntington, epilepsia, demência, síndrome de Klinefelter, doença de Cushing, e porfiria.

Também transtornos gastrintestinais como úlcera péptica e cirrose. Acrescentado a lista estão os problemas relacionados com a hipertrofia da próstata e doença renal tratada com hemodiálise.

Situações que envolvem problema físico e que nem sempre está ligada a doença também podem contribuir para os suicídios e tentativas, como a perda de mobilidade para aquelas pessoas no qual a atividade física é extremamente importante, desfiguramento de face (especialmente entre as mulheres), e dor crônica intratável.

Aumentando ainda mais o risco de suicídio pode estar dificuldades nos relacionamentos e perda do emprego.

De forma geral as doenças ou situações que provocam alterações de humor têm aumentado o número de suicídios no mundo.

A saúde mental é um fator de risco para a tentativa de suicídio,  principalmente para aquelas pessoas que se isolam das demais.

A OMS fez um estudo e relatou os transtornos psicológicos que estão mais associados ao risco de suicídio:

Psicoses (Transtorno Esquizoafetivo, Transtornos Delirantes e Esquizofrenia);

Transtornos de humor (Transtorno Bipolar, Depressão Maior, Distimia);

Demências (Alzheimer, Demência Vascular e Mal de Parkinson);

Transtorno de personalidade (Borderline, Transtorno de Personalidade  Histriônica e Esquiva);

Transtornos de Ansiedade (Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Ansiedade Generalizada e Transtorno de Estresse Pós-Traumático).

Uso de drogas aumenta o risco de suicídio

O exagero no uso de álcool e de drogas também está relacionado ao  risco de suicídio, que quando combinado com o sofrimento pessoal podem resultar em ato irreversível.

A contribuição da família para o suicídio
   
Pesquisas apontam risco para aquelas pessoas que se encontram no meio de famílias desestruturadas, ou que romperam relacionamentos amorosos.

Estado civil – o casamento reforçado pelos filhos parece diminuir o risco de suicídio, ou seja,  pessoas solteiras e jamais casadas registram uma taxa maior.

Dá para prever se alguém cometerá o suicídio?

Indivíduos com poucos fatores precipitantes se matam, por outro lado, muitos que vivem com estresse, doença insuperável ou, que tem pouco apoio social de alguma forma sobrevivem e superam dificuldades, por isso prever o suicídio é algo incerto.

Por outro lado, existem comportamentos que costumam se repetir entre aqueles que tentam o suicídio.

Demonstração da intenção suicida

Quem pretende cometer o suicídio expressa;  não de forma clara na maioria das vezes,  mas dá a entender quais são suas intenções.

Embora a intenção suicida possa ser interpretada por muitos como simples desabafo ou até brincadeira, deve ser olhado com mais cuidado.

    A pessoa expressa por meio da fala algo como: “quero sumir” “desejo desaparecer para sempre” “vou embora para nunca mais voltar”;

Falta de esperança

A falta de esperança juntamente com a falta de força para lutar e remediar as crises estão presentes.

Quem comete o suicídio não tem motivação para nada.

Cuidados pessoais

Quem pretende se matar é aquela pessoa que não mais se preocupa consigo.

É bom ficar atento quando perceber uma pessoa que se cuidava passar a ter descaso com a higiene.

Ter um plano de suicídio elaborado

Uma coisa é fantasiar a morte, outra é elaborar o plano, e outra ainda maior é executar.

Por isso quando nos deparamos com este quadro é bom investigar se a intenção ainda está na fantasia ou já passou para o papel.

Contato com a morte no plano visual

Se alguém que não tinha costume de ter contato com filmes, músicas, livros, reportagens sobre a morte, e de uma hora para a outra começa a mostrar interesse é conveniente observar um pouco mais.

Comportamento de risco

Quem pretende se matar não se importa mais com sua sobrevivência.

O descaso consigo mesmo fica claro em comportamentos de risco como não usar camisinha, dirigir em alta velocidade…

Os 3  métodos mais utilizados?

Armas de fogo;

Enforcamento;

Envenenamento.
Poderia ser uma questão mais simples o suicídio se pensássemos que cada um tem o direito de fazer o que se quer com a própria vida, mas não é assim.

O fato é que somos pegos de surpresa principalmente quando se trata de um jovem com tanto a se viver.

Hoje em dia não é raro ver crianças de 10 anos alegando que não aguentam mais viver.

Cada dia nossa sociedade tecnológica se desenvolve e as pessoas ficam mais exigentes, passam a não aproveitar mais o presente.

E o “ter” vai ficando mais importante que o “ser”.

CONTINUA 



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José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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